Biomassa e Carbono em SAFs

Atualmente as atividades antrópicas alcançaram níveis que colocam em risco a capacidade de renovação dos recursos naturais em conseqüência das mudanças climáticas globais, associadas a um aumento na atmosfera, da concentração de gases responsáveis pelo efeito estufa. Nos últimos 20 anos, houve grande redução de sequestro de carbono pelos ecossistemas e esta redução é decorrente, entre outros motivos, da conversão de áreas com vegetação natural em áreas agrícolas a partir de um processo em que predominou a implantação de monoculturas, utilização de agrotóxicos e fertilizantes. Este processo levou, além da diminuição do potencial de sequestro e estocagem de carbono nos ecossistemas terrestres como também a uma imensa perda de biodiversidade e, consequentemente, de inúmeros serviços escossistêmicos relacionados. No entanto, a introdução de árvores aos agroecossistemas, manejadas em conjunto com as culturas e ou animais, utilizando Sistemas Agroflorestais (SAFs), podem á vim contribuir no que se refere absorção de grandes quantidades de carbono atmosférico, além de fornecer diversos outros serviços ecossistêmicos. Os aspectos importantes e relevantes para o desenvolvimento do presente trabalho é, responder quanto e quando os Sistemas Agroflorestais (SAFs), podem absorver carbono atmosférico, além de fornecer diversos outros serviços ecossistêmicos, e sua contribuição para mitigar os efeitos de mudança climática. O objetivo da pesquisa tratará de identificar os serviços ambientais gerados por sistemas agroflorestais e avaliar o potencial do estoque de carbono e biomassa aérea utilizando métodos indiretos (não destrutivo) nos SAFs implantados na região do semiárido sergipano.